Apesar da complexidade deste procedimento esta intervenção é considerada segura. A taxa de mortalidade por complicações do tratamento é inferior a 3%, bem mais favorável do que outras cirurgias de alto risco.
Como esse procedimento é muito complexo e invasivo, os efeitos colaterais pós-intervenção são frequentes. Os efeitos secundários mais frequentes são infecções do pulmão ou da bexiga, complicações da ferida e incapacidade de beber e/ou comer durante alguns dias. Um efeito secundário menos frequente é a infecção abdominal. Já a perda de cabelo é raramente observada.
Atualmente muitos hospitais em todo o mundo podem oferecer esse procedimento a pacientes selecionados. O tratamento é muito desafiador e requer que os pacientes sejam cuidadosamente avaliados por uma equipe multidisciplinar, incluindo um médico oncologista, um oncologista cirúrgico, um radioterapeuta e um patologista com profundo conhecimento de carcinomatose peritoneal.
Sim. Um controle inicial, normalmente, é realizado algumas semanas após a intervenção. Já os próximos controles são realizados a cada 3 meses. Essa frequência cai, gradualmente, para um controle por ano.
Com o objetivo de melhorar ainda mais os resultados da intervenção o médico pode sugerir uma quimioterapia sistêmica adicional. Tal quimioterapia, geralmente iniciada entre 4 e 6 semanas após a intervenção, é administrada por infusão e/ou pílulas, com o objetivo de prevenir ou retardar a recidiva do câncer e a disseminação metastática para outros órgãos, […]